"Pode ficar surpreendido por num tão curto período de tempo eu ter passado de chorar a morte tapada de um peixe-voador, a matar jubilosamente uma dourada à martelada. Eu podia explicar isso argumentando que aproveitar uma lastimável erro de navegação de um peixe-voador pôs-me tímido e pesaroso, enquanto a excitação de capturar activamente uma grande dourada me tornou sanguinário e seguro de mim. Mas de facto a explicação é outra. É simples e brutal: uma pessoa pode habituar-se a tudo, até a matar." (Pág. 205).
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