terça-feira, 30 de agosto de 2011

O cheiro dos livros?

Cheiro sempre os livros, mesmo os mais velhos e muito usados, já manuseados por várias pessoas. São livros cheios de histórias para além da sua própria história, até parece que das páginas se soltam vozes e risos (ou lágrimas).
O cheiro de um livro novinho é inimitável, aquele aroma a papel e a tinta até parece que dá para ouvir os sons das máquinas que os fazem, imagino as folhas de papel a circular por mecanismos barulhentos, as guilhotinas a cortar as folhas, uma sinfonia de sons para uma composição de letras. Nada é assim. Esta minha visão romântica das origens da impressa está ultrapassada, e eu sei disso, mas é tão irresistível imaginar…

4 comentários:

  1. Um e-book não se compara a um livro real. Também falei sobre isso, aqui: http://mouraaveirense.blogspot.com/2011/07/livros-vs-ipad.html

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  2. Gosto de os cheirar, de os apalpar, de os despir, de os sentir junto a mim, de os olhar, somente olhar principalmente quando eles estão em repouso e ponho-me a meditar: que encerrarás dentro de ti, que me darás a conhecer, serás chato, serás empolgante.....

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