Este mês li 3 livros. Muito pouco para o meu ritmo habitual de leitura de anos anteriores. A verdade é que decidi que quero ler mais devagar, saborear cada livro sem pensar demasiado em atingir a última página e começar a magicar no que ler a seguir. Não é fácil controlar esta ansiedade com a quantidade de livros que tenho “em espera” e desejo ler. Mas este ano decidi que quero tornar-me uma melhor leitora, implementar algumas regras que façam os livros viverem em mim por (ainda) mais tempo, recordar pormenores e, acima de tudo, viver intensamente as histórias.
Leio muitas novidades. E há livros que vão ficando para trás, nunca esquecidos, mas adiados. Autores favoritos ofuscados por capas bonitas e, por vezes, miolos de desilusão.
Comecei 2012 a ler só o que o instinto (e algumas sugestões de outros leitores) me soprara. A verdade é que todos os meses escrevo aqui qual o livro que mais me marcou e, desta vez, não consigo escolher; não sei decidir. Li com paixão, interesse e alguma obsessão “A Casa do Sono” de Jonathan Coe, “Homem na Escuridão” de Paul Auster e “A Condessa” de Rebecca Johns. Todos muito diferentes entre si mas simplesmente fabulosos, cada um na sua forma.
Decidi não decidir. São todos favoritos.
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