"Fui eu que a voltei a encontrar, ajoelhada em frente a uma casa de bonecas pela qual já tínhamos passado. Era alta e escura, assim me recordo,com muitas escadas e um sótão ao longo de toda a casa. Não explicou o que a levara a voltar ali, dizendo somente: "Existem lugares mesmo assim, Edie. Casas verdadeiras com pessoas verdadeiras a viver lá dentro. Consegues imaginar?" Um espasmo no canto dos lábios e prosseguiu, numa recitação melodiosa, suave e lenta: "Paredes antigas que entoam as horas distantes". (pág. 63)
"Percy enroscou-se de lado e levou um ouvido ao chão, escutando tal como o papá lhe mostrara. A família, o seu lar, tinham sido construídos em alicerces de palavras, dissera vezes sem conta: a árvore genealógica ligava-se por meio de frases em vez de ramos. Camadas de pensamentos expressos tinham-se infiltrado na terra dos jardins do castelo de modo que poemas e peças, prosa e tratados políticos sempre lhe segredariam quando ela precisasse. Antepassados que nunca conhecera, que tinham vivido e morrido antes do seu nascimento, deixaram palavras, palavras, palavras que conversavam umas com as outras, com ela, desde o túmulo, por isso nunca se iria sentir sozinha, nunca estaria só." (pág. 251)
Olá!
ResponderEliminarDeixei um desafio para ti no meu blog!
Boas leituras!
Também fujo, sempre que possível, para ler... e foi pesquisando sobre mais um livro da Kate Morton que cheguei ao teu BLOG! EStou encantada! Te seguindo. Beijos no coração!
ResponderEliminarGersonita Paula
http://poemaseavessos.blogspot.com
Olá Gersonita Paula. Muito obrigada pelo teu comentário. Tenho outro blogue, onde escrevo opiniões e partilho novidades:
ResponderEliminarhttp://planetamarcia.blogs.sapo.pt/
Visita!
Beijos e boas leituras!