Viver para escrever
“Voltaste para o teu
quarto, para a solidão do teu quarto, o mais pequeno de todos os quartos, que
de vez em quando te empurrava para a rua em busca de prostitutas, mas seria
injusto dizer que foste infeliz nele, porque não tiveste dificuldade em adaptar-te
à penúria das tuas circunstâncias, achaste revigorante aprender a viver com
quase nada, e não te importava onde ou como vivias desde que pudesses escrever.”
Diário de Inverno, Paul Auster, pág. 63
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