Detesto chavões e lugares-comuns, mas vou iniciar este
texto com um. A vida tem coisas surpreendentes. Pronto já está, nem custou
assim tanto. Já há algum tempo que queria ler “O Espião Português”, e todo o entusiasmo
nas redes sociais com o lançamento do novo livro “A Espia do Oriente”, fez-me
decidir incluir estes livros nas minhas compras da próxima Feira do Livro de
Lisboa.
Contudo, a Feira do Livro ainda nem começou e eu já li os
dois livros. Tudo isto porque um dia, há pouco mais de um mês, o Nuno
Nepomuceno me contactou a perguntar se eu gostaria de ler “O Espião Português”
e talvez organizar um passatempo no blogue. Evidentemente que sim, quem me
conhece sabe que este tipo de propostas são completamente irrecusáveis, que sou
uma assumida viciada em livros. A coincidência de andar a pensar no livro há
algum tempo trouxe uma ênfase especial à coisa, pelo que me agarrei ao Espião
com tanta vontade, que o arrumei em dois dias. Ou será que foi ele que me
arrumou a mim? Talvez, dado que as cerca de três semanas que faltavam para
poder ler “A Espia do Oriente” custaram muito a passar.
Desde então tenho vindo a conhecer o Nuno. O conhecer que
os dias de hoje permitem, um conhecer de redes sociais, de letras a aparecer em
computadores e bonecos a quem pedimos para demonstrar as nossas emoções ao
outro lado. Mas também pessoalmente, ainda bem, que foi tão bom receber os teus
livros, dados por ti, Nuno, e roubar aquele tempo de conversa a outras coisas.
Os livros dão-me tanto, já há tantos anos, desde que me
lembro. Só quem tem esta ligação próxima aos livros poderá perceber como estes
dois são especiais para mim. Além da opinião positiva que tenho da leitura de
ambos, é a forma como cá chegaram que os torna únicos. Porque o Nuno, que os
escreveu, é de uma generosidade e humildade raras, uma pessoa que me tem
surpreendido pela sua persistência, vontade e esforço em ver o seu trabalho
reconhecido, sendo ele próprio a promover-se com uma dedicação inabalável, e
fazendo-me, por vezes, acreditar que os sonhos se realizam. Peço mais uma vez
desculpa pelas banalidades que escrevo, a minha habitual frieza não acordou
comigo hoje, estranho.
E por todas estas coisas boas fui no dia 13 de Maio ao
lançamento do livro “A Espia do Oriente” (já lido e com vontade de atormentar
as pessoas contando os finais dos livros mas portei-me bem), para ver uma fnac
cheia de gente com vontade de ler os livros e de conhecer o Nuno. Deixo-vos uma
foto dessa tarde. Tirada pelo rapaz que me acompanhou nesse dia e nos outros
todos, que tem muito jeito para a coisa, toda a gente sabe isso, ele começa a
convencer-se, finalmente.
O painel foi do melhor, não preciso de vos apresentar a
Sofia e a Vera, companheiras que já considero amigas nestas coisas de andar a
mandar as pessoas lerem (no caso da Sofia manda mais uma data de coisas), isto
é, opinar e sugerir boas leituras aos seus seguidores. As meninas abriram a
conversa, o Nuno falou um pouco sobre os livros, nada de spoilers, é
profissional, e o Fernando, o Editor, convidou o pessoal a comprar. Para mim
passou tudo muito rápido, diz que é assim quando se está bem.
Podia deixar aqui vários links de opiniões fabulosas
sobre os livros, mas deixo só dois, os das minhas, pois claro.
Muitas outras coisas sobre os livros e o autor poderão pesquisar
aqui.
E sobre o fotógrafo do evento, com quem, por coincidência
sou casada, aqui.
Mais fotos deste evento.
Devo apenas dizer que a menina senhora Márcia devia-se ter em melhor conta. Eu que a conheço pessoalmente sei que, ao contrário do que diz, é muito querida, simpática, nada banal e muito menos fria. Toma e embrulha!
ResponderEliminarOlha Nuno, sabes que mais? Soube-me muito bem este teu comentário. Vou guardá-lo bem embrulhado. :)
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