domingo, 17 de maio de 2015

Apresentação do livro "A Espia do Oriente", de Nuno Nepomuceno


Detesto chavões e lugares-comuns, mas vou iniciar este texto com um. A vida tem coisas surpreendentes. Pronto já está, nem custou assim tanto. Já há algum tempo que queria ler “O Espião Português”, e todo o entusiasmo nas redes sociais com o lançamento do novo livro “A Espia do Oriente”, fez-me decidir incluir estes livros nas minhas compras da próxima Feira do Livro de Lisboa.
Contudo, a Feira do Livro ainda nem começou e eu já li os dois livros. Tudo isto porque um dia, há pouco mais de um mês, o Nuno Nepomuceno me contactou a perguntar se eu gostaria de ler “O Espião Português” e talvez organizar um passatempo no blogue. Evidentemente que sim, quem me conhece sabe que este tipo de propostas são completamente irrecusáveis, que sou uma assumida viciada em livros. A coincidência de andar a pensar no livro há algum tempo trouxe uma ênfase especial à coisa, pelo que me agarrei ao Espião com tanta vontade, que o arrumei em dois dias. Ou será que foi ele que me arrumou a mim? Talvez, dado que as cerca de três semanas que faltavam para poder ler “A Espia do Oriente” custaram muito a passar.
Desde então tenho vindo a conhecer o Nuno. O conhecer que os dias de hoje permitem, um conhecer de redes sociais, de letras a aparecer em computadores e bonecos a quem pedimos para demonstrar as nossas emoções ao outro lado. Mas também pessoalmente, ainda bem, que foi tão bom receber os teus livros, dados por ti, Nuno, e roubar aquele tempo de conversa a outras coisas.
Os livros dão-me tanto, já há tantos anos, desde que me lembro. Só quem tem esta ligação próxima aos livros poderá perceber como estes dois são especiais para mim. Além da opinião positiva que tenho da leitura de ambos, é a forma como cá chegaram que os torna únicos. Porque o Nuno, que os escreveu, é de uma generosidade e humildade raras, uma pessoa que me tem surpreendido pela sua persistência, vontade e esforço em ver o seu trabalho reconhecido, sendo ele próprio a promover-se com uma dedicação inabalável, e fazendo-me, por vezes, acreditar que os sonhos se realizam. Peço mais uma vez desculpa pelas banalidades que escrevo, a minha habitual frieza não acordou comigo hoje, estranho.
E por todas estas coisas boas fui no dia 13 de Maio ao lançamento do livro “A Espia do Oriente” (já lido e com vontade de atormentar as pessoas contando os finais dos livros mas portei-me bem), para ver uma fnac cheia de gente com vontade de ler os livros e de conhecer o Nuno. Deixo-vos uma foto dessa tarde. Tirada pelo rapaz que me acompanhou nesse dia e nos outros todos, que tem muito jeito para a coisa, toda a gente sabe isso, ele começa a convencer-se, finalmente.
O painel foi do melhor, não preciso de vos apresentar a Sofia e a Vera, companheiras que já considero amigas nestas coisas de andar a mandar as pessoas lerem (no caso da Sofia manda mais uma data de coisas), isto é, opinar e sugerir boas leituras aos seus seguidores. As meninas abriram a conversa, o Nuno falou um pouco sobre os livros, nada de spoilers, é profissional, e o Fernando, o Editor, convidou o pessoal a comprar. Para mim passou tudo muito rápido, diz que é assim quando se está bem.
Podia deixar aqui vários links de opiniões fabulosas sobre os livros, mas deixo só dois, os das minhas, pois claro.
Muitas outras coisas sobre os livros e o autor poderão pesquisar aqui.
E sobre o fotógrafo do evento, com quem, por coincidência sou casada, aqui.
Mais fotos deste evento.

domingo, 10 de maio de 2015

Querer ler tudo


Eu tento. E faço-o. Não ao ritmo pretendido, ou com a voracidade necessária, ler o que foi escrito antes, muito antes, do que é escrito agora. Por serem essenciais, por acreditar que um livro não é uma moda, e por saber que muitos dos que são recordados são fundamentais.

Falta-me tanta base, tanto livro obrigatório, tanto conhecimento que aguarda, alguns livros, aqui mesmo, em minha casa. Acumulam-se. Para um dia, para quando o futuro abrir espaço ao passado. Uma luta constante, que já é um cliché, quando e como? Mas as tentações das novidades são grandes, e já sabem o caminho cá para casa, e eu, fraca, deixo-as entrar e cedo ao chamamento das páginas a cheirar a novo.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

O que não pode ser salvo, de Pedro Vieira, na Comunidade de Leitores Leya em Grupo


A imagem está bastante má (que fotografia é outra coisa), mas o serão de ontem não será esquecido. E sim, há pessoas que se juntam à noite para falar de livros.
E que depois vão para casa ler.
E que nunca se fartam.
Em Junho há mais. Na Feira do Livro de Lisboa.

domingo, 3 de maio de 2015

O favorito do mês - Abril 2015


"O que não pode ser salvo", de Pedro Vieira, é do melhor que tenho lido. Recomendo sem reservas. A minha opinião aqui.
Na próxima quarta-feira, dia 6, este livro estará em discussão na Comunidade de leitores que reúne na Livraria Leya na Buchholz. Na segunda parte conta com a presença do autor. É necessária reserva. Informações na livraria.