sábado, 4 de julho de 2015

Ouço o silêncio


Ouço o silêncio. Agora, que só restam uma ou duas vozes no fim da festa, eu ouço o silêncio da noite que, finalmente, cai sobre a casa.
Despedidas à varanda, acenos aos amigos que partem. A mesa em desordem, copos meio cheios e garrafas vazias. O eco das gargalhadas na minha cabeça, a visão dos sorrisos, o arrepio dos abraços. Fechar a porta e voltar ao início. Apagar a luz e ouvir. O silêncio.

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