quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Pensamentos de um escritor


"Imaginar coisas era demasiado fácil para mim, era como dançar sobre uma fina camada de gelo, como fazer piruetas em cima de uma prancha frágil que vogasse num mar com milhares de metros de profundidade. Por debaixo da superfície, havia algo de escuro e frio a ameaçar-me." (Pág. 21)

"Em criança passei muito tempo sozinho. E fui passando mais horas sozinho à medida que fui crescendo. Adorava estar só, apreciava muito a meditação solitária. Com o passar do tempo, concentrei-me cada vez mais em imaginar enredos para livros, cinema e teatro." (Pág. 50)

"Construir enredos não passava de um hobbie, uma espécie de vício ou anomalia. Há quem colecione moedas ou selos. Eu colecionava as minhas próprias ideias" (Pág. 61)

Do livro "O Vendedor de Histórias" de Jostein Gaarder, que estou a ler.
A gostar muito!

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